sábado, 26 de março de 2011

Um review casual de Marvel vs. Capcom 3

É isso aí, galera!



Na última semana, finalmente pude jogar Marvel vs. Capcom 3, e joguei bastante. É simplesmente o jogo de luta mais bonito da atualidade (achei o visual superior até mesmo ao de BlazBlue), e boas músicas (em sua maioria remixes de outros jogos da Capcom). além de possuir uma jogabilidade simples e bem fluída, mas que pode se tornar complexa em partidas de alto nível. Até mesmo uma historinha meia-boca foi criada para justfiicar a salada de personagens: o Dr. Destino (Dr. Doom) se reúne com os maiores vilões da Marvel e também com Albert Wesker (vilão do universo da Capcom), num plano para unirem os dois universos e conquistarem os dois de uma só vez. No fim das contas, acabam se tornando arautos do devorador de mundos Galactus, e os maiores heróis dos dois mundos tem de se unir para impedir a ameaça!

Esta versão do jogo foi esperada por mais de 10 anos (MvC2 data do ano de 2000), sendo que o jogo anterior foi jogado à exaustão, sempre com os grandes problemas de desquilíbrio (um cast de mais de 50 personagens onde menos da metade era útil em níveis competitivos) e trilha sonora esquisita.

Para a nova versão, o cast foi bem reduzido (36 personagens no total, fora futuros DLCs - personagens comprados para o jogo via download), mas temos um jogo, na minha opinião, muito mais equilibrado, onde praticamente todos os personagens tem suas chances de bater bem nas mãos do jogador certo. Falando em cast, que tal conhecermos os integrantes deste caótico crossover?

O time da Capcom


Do lado da Capcom, o jogo conta com algumas figuras bem conhecidas do público gamer. Ryu, Akuma e Chun-Li vêm representando o pessoal de Street Fighter, juntamente com a "novata" C. Viper. Morrigan, Felicia e Hsien-Ko representam os Darkstalkers. Da velha guarda de jogos da empresa, temos o prefeito wrestler Mike Haggar (de Final Fight) e Sir Arthur (do arqueológico Ghosts n' Goblins). Representando o universo de Megaman, temos o lendário reploid Zero e Tron Bonne. Dante Sparda e Trish representam o jogo Devil May Cry. Nathan Spencer vem do remake do clássico game Bionic Commando. Amaterasu (de Okami) e Viewtful Joe representam seus jogos, enquanto Chris Redfiield e o vilão Albert Wesker representam Resident Evil 5 (além de Jill Valentine, disponível através de DLC).

Marvel Super Heroes (and Villains too)

Dos clássicos heróis da Marvel, vários já são veteranos nesse esquema de crossovers com a Capcom. Wolverine, Spiderman, Captain America, Iron Man, Hulk, Storm e o apelão Sentinel retornam, ao lado dos "novatos" Thor (o deus trovão), Phoenix (Jean Grey usando os poderes da entidade cósmica Fênix), She-Hulk (prima do Hulk), X-23 (garota clone do Wolverine), Deadpool (o mutante louco queridinho da Marvel), Taskmaster (um lutador capaz de copiar habilidades de seus adversários) e os vilões M.O.D.O.K., Dormammu, Super Skrull junto dos veteranos Dr. Doom e Magneto. Além destes, a entidade cósmica Shumma Gorath também já está disponível via DLC.

E a jogabilidade?


Em relação aos games anteriores, alguns elementos foram alterados na jogabilidade enquanto alguns mais clássicos foram mantidos. Assim, como em MvC2, você continua selecionando um trio de lutadores para o seu controle. Não existem mais botões separados de soco e chute, e a Capcom adota um sistema similar ao de Tatsunoko vs. Capcom, onde existem botões genéricos de ataque fraco, médio e forte. Então, se você estiver jogar com Ryu, basta fazer o comando clássico de magia e apertar um dos três botões de ataque para desferir seu Hadouken, por exemplo. Além destes três, há um quarto botão denominado Special, que basicamente serve para desferir um ataque que lance seu oponente ao ar (que pode ser seguido para um air combo) ou o mande de volta para o chão, além de algumas outras funções específicas de cada personagem. Os Hyper Combos (ou especiais) continuam sendo acionados com um comando de ataque + dois botões de ataque juntos. A redução de botões de ataque facilitou também o uso de combos, criando um sistema fácil e intuitivo.

Os botões superiores do controle são os Assists, e servem para chamar seus companheiros de time. Dando um toque rápido, o companheiro correspondente ao botão pressionado virá e realizará um ataque ou movimento de ajuda, e segurando o botão durante algum tempo, será realizada a troca de personagens. Um fato a ser mencionado é que o assists, caso sejam atingidos, perdem MUITO life. Além disso, os personagens que estão na reserva continuam recuperando parte de sua energia.

Outras formas de se trocar o personagem durante a luta são os Delayed Hyper Combos (onde você, durante um Hyper Combo, faz o movimento do personagem seguinte do seu time, fazendo com que ele assuma o lugar na luta e continue com seu Hyper Combo) ou com os Team Aerial Combos (fazendo o movimento de magia mais o botão especial durante um combo aéreo). Além disso, usando o movimento de magia juntamente com um dos botões de Assist, é possível "expulsar" o personagem do oponente da luta, forçando uma troca de personagens da parte dele, ao custo de uma barra de especial.

Um novo e interessante recurso é o X-Factor, ativado quando você pressiona os 3 botões de ataque mais o Special ao mesmo tempo. Fazendo isso, seus personagens ficarão mais fortes e rápidos, além de permitir alguns recursos extras durante a luta, como cancelamento de Hyper Combos. O X-Factor só pode ser acionado uma vez a cada luta, e seu poder e duração são inversamente proporcionais ao número de personagens disponíveis no seu time. Logo, é melhor que ele seja ativado quando restar apenas um personagem seu, permitindo até mesmo grandes viradas de jogo!

Além destes recursos, elementos clássicos como o super pulo, dash e outros continuam presentes.

E o equilíbrio?

Um dos maiores pontos negativos de MvC2 era o grande desquilíbrio do jogo. Em altos níveis competitivos, os personagens Cable (que felizmente foi limado da nova versão do jogo), Magneto, Storm e Sentinel dominavam o jogo, e o nível de poder deles era muito elevado se comparando com o de outros. Em MvC3, os personagens parecem estar mais equilibrados e, pesquisando partidas de torneios e disputas online no YouTube, é possível ver um grande número de personagens sendo usados. Praticamente todos os personagens parecem ter um recurso pra "roubar" no jogo, deixando, de certo modo todos equiparados. Entratando esta é uma análise de um jogador casual de um jogo que acaba de ser lançado - ou seja - muita coisa ainda pode mudar conforme o jogo for sendo descoberto.

"IT'S MAHVEL, BABE!!!"

Enfim, esta foi uma análise bem superfcial do jogo, apenas para ressaltar minhas impressões inciais. Em suma, MvC3 é um jogo bem divertido e gostoso de jogar, com muito fanservice e grande visual. Caso queiram se aprofundar no jogo, sites como o Fighters e o Shoryuken.com (em inglês) oferecem listas de golpes, guias e diversas informações sobre o jogo. Enfim, espero que todos os fãs de jogos de luta se divirtam bastante jogando Marvel vs. Capcom 3!

Um comentário:

Hydrachan disse...

Não sou grande entendedora de jogos de luta, mas fiquei com muita vontade de jogar só por causa de Dante e Amaterasu! *__*